
Matt Mullenweg, Zé Fontainhas, SeuFelipe, Edu e eu – WordCamp-BR.
No último domingo, dia 21 de junho, foi realizada o WordCamp Brasil.
Mas, afinal, o que é um “WordCamp”?
O “WordCamp”, foi idealizado por Matt Mullenweg, criador do WordPress (sem o qual este site, por exemplo, não existiria), e fundador da Automattic (empresa que mantém e desenvolve a plataforma de publicação); e ocorreu, pela primeira vez, em 05 de agosto de 2006,na cidade de São Francisco, no Swedish American hall.
Matt organizou tudo de última hora, em cerca de três semanas; embora a idéia de reunir os usuários de WordPress já lhe fosse um pensamento antigo.
Afinal, embora houvesse uma grande comunidade de pessoas interessantíssimas, congregada pelo WP, Matt percebeu que, naquela época, não existia um encontro, uma oportunidade, para que os usuários se conhecessem e interagissem pessoalmente – ainda que muitos trabalhassem em projetos conjuntos – só se conheciam à distância.
E, como não poderia deixar de ser, o primeiro WordCamp da história, foi concebido por Matt em um estilo “BarCamp” (que é “uma reunião pontual, nascida do desejo das pessoas de compartilhar conhecimentos e aprender, em um ambiente aberto”).
Churrasco no almoço (grátis), distribuição de camisetas do WordPress, e um dia inteiro para usuários e desenvolvedores conversarem sobre a ferramenta. O que poderia ser melhor, para os apaixonados pelo WP?
Para Matt, ainda que não desse certo (sim, acredite, ele considerou tal hipótese), seria, no mínimo, divertido.
Compareceram, no WordCamp de São Francisco, em 2006, cerca de 300 pessoas, e o evento foi tão bem sucedido, que hoje há fins de semana em que ocorrem quatro WordCamps, ao mesmo tempo, em diversos países do mundo!
Isso fez com que, por exemplo, Matt viajasse, somente em 2008, durante 212 dias – rodando uma distância que equivale a 7,5 vezes o diâmetro da Terra.
Como eu cheguei ao primeiro WordCamp-BR?
Volto ao nosso WordCamp Brasil, e a história de como me envolvi em sua organização; quebrando, aqui, o “estilo” habitual do blog, em que falo pouco sobre mim, e muito mais para os outros.
Na semana passada, eu lia um artigo sobre o WordCamp de São Francisco 2009, e, por um feliz acaso, cheguei ao site do evento que seria realizado aqui em São Paulo, o WordCamp_BR.
Meu ímpeto de satisfação imediata naufragou, quase que instantaneamente, quando constatei que todas as 300 inscrições gratuitas já estavam preenchidas, e, a fila de espera, com 150 pessoas aguardando a vaga, com uma eventual desistência de algum dos inscritos.
Ou seja, fiquei sabendo do evento, porém tarde demais…
Pior de tudo, o próprio Matt Mullenweg iria abrir o encontro, e palestrar sobre o WordPress, uma oportunidade única – não podia perdê-la!
Mea culpa, pois, afinal, eu é que não conhecia sequer a existência da comunidade WordPress-BR, responsável por organizar o primeiro encontro no Brasil. Quem manda buscar suporte apenas em inglês?
Com calma, verifiquei que, além da palestra de abertura do WordCamp Brasil, Matt falaria em outro evento, o CMS Brasil 2009.
Porém, como nem tudo são flores, ao contrário do WordCamp-BR, o CMS Brasil 2009 era um evento pago, e cujo foco eram três plataformas de gerenciamento de conteúdo, dentre elas o WordPress. Um encontro direcionado a profissionais, não a meros blogueiros, como eu.
Nada contra a cobrança, pelo contrário: o CMS Brasil 2009 foi muito bem organizado, e trouxe excelentes palestrantes, além de Matt; sem contar as oficinas; enfim, aprendi muito por lá, e provavelmente voltarei no ano que vem.
Decidi, então, ir à CMS Brasil 2009, pois recordei uma palestra que assisti, há uns anos, com Jon “Maddog” Hall, fundador do Open Source Internacional, e do fato de que, daquele dia em diante, minha visão sobre informática foi transformada (para melhor, acredito).
Jon disse que todos os softwares deveriam ser livres e flexíveis, e que, para atender necessidades específicas ou não compreendidas na distribuição padrão, os programadores e desenvolvedores ganhariam, com seu trabalho de customização do programa.
Maddog ressaltou a importância da pessoalidade, do contato direto entre o destinatário final, o usuário dos serviços e os desenvolvedores – raro, nos dias atuais (isso, ainda hoje, existe e é valorizado na Automattic – o suporte personalizado).
Há pessoas que me sinto na “obrigação” de ouvir, foi assim com Jon, seria assim com Matt: paguei minha inscrição para o CMS Brasil 2009, em 18.06.09. Continue lendo →
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